quinta-feira, 8 de maio de 2008

Discriminação travestida

Cotas para negro e índio é discriminação racial e social.
O artigo 13 da Constituição Federal de 1988 afirma que “ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, situação económica ou condição social”. Ou seja, inclui-se nesse contexto a igualdade em oportunidades de trabalho.
Como se nota, a lei maior não deixa margem para ações discriminatórias travestidas de “ações afirmativas”. Mesmo que o texto constitucional não fosse tão preciso, estabelecer privilégios de um ou mais grupos sobre outros constitui absurdo na tradição jurídica brasileira, lição que se aprende no primeiro ano de universidade, quando mestres consagrados do Direito alertam os novatos contra a “desordem jurídica”.
A implementação de cotas para negros e índios não é apenas uma discriminação racial, mas principalmente social. Por meio do sistema, acaba-se aparentemente com o desfalque desses grupos “desfavorecidos” nas universidades públicas, mas cresce a discriminação social, econômica e mercadológica em relação a eles mesmos. Em outras palavras, apenas adiam-se os problemas. E tudo isso é feito em nome da justiça social.
Porém, essa é a solução errada para um problema maior, a pobreza, que atinge amplos setores da sociedade brasileira e, em especial, os negros e, mais recentemente, os nossos índios. São eles quem têm menos oportunidades de acesso a uma educação básica que lhes permita competir em igualdade de condições com os demais candidatos no vestibular. Portanto, a questão não é só que os negros e os índios sejam discriminados, mas também os pobres. Adotar cotas, pura e simplesmente, é degradar o nível das universidades públicas e não resolver séculos de discriminação econômica e racial.
A medida carrega, ainda, uma dificuldade prática típica do país. Salvo exceções, os brasileiros não se sentem especialmente distinguidos pela identificação étnica. Como pesquisas genéticas comprovam, não há raça branca, negra ou asiática. Existem apenas padrões comuns de hereditariedade humana.
Sendo assim, como uma nação orgulhosamente formada por trinetos e trinetas de uma longa série de casamentos mistos pode determinar quem é de suposta minoria ou maioria? Só se copiarmos o terrível exemplo dos Estados Unidos, onde devido ao insistente descumprimento do preceito básico da igualdade, foram criadas regulamentações complicadas sobre o acesso ao trabalho, à escola, à habitação, ao financiamento bancário, à freqüência ao comércio e a tudo mais que se possa imaginar.
Os negros e os hispânicos conseguiram acesso aos cargos públicos e às universidades, mas a prosperidade de cada família discriminada depende mais do crescimento econômico do que de uma política confusa e aleatória. Basear-se no modismo acima trará prejuízos irreversíveis às nossas melhores universidades e benefícios mínimos para corrigir disparidades sociais que devem ser combatidas nas suas origens e, não, nos seus efeitos.
Hoje, o desafio imposto aos brasileiros é enfrentar o desemprego. Talvez se o governo passar realmente a se preocupar com a questão, ele possa realizar “ações afirmativas” quanto à desoneração tributária e trabalhista das pequenas empresas — principais empregadoras do país —; à reforma trabalhista, já que o atual modelo de relação de trabalho não funciona mais; à criação de uma alternativa para a informalidade no emprego; e a investimentos em um sistema educacional que prepare futuros empreendedores.
Essas são algumas maneiras de ampliar as oportunidades de trabalho para todos, igualmente, o que irá permitir que todo o povo brasileiro, sem nenhuma discriminação, possa disputar em pé de igualdade não só uma vaga nas universidades públicas, mas também um lugar digno e privilegiado na sociedade.

O Brasil não é um pais pobre

O Brasil não é um pais pobre, ele esta 2/3 a frente dos outros países.O problema dele é a má distribuição de rendas. A renda per-capital de cada um dos cidades da para suprir 3 cestas básicas e garante uma moradia, alimentação, saúde e educação.
Mas não é só a má distribuição que causa a discriminação social, também tem, a falta de emprego por causa do racismo. Enquanto o homem branco ganha duas vezes a mais que o homem negro, a mulher branca ganha quatro vezes a mais que a mulher negra.Em Belo Horizonte há cerca de 20,5% de mulheres negras desempregada e 16,8% mulheres brancas, há 15,8% de homens negros e 11,5 de homens brancos, uma grande diferença, e isso é graças ao racismo, que gera também a discriminação social.

Biografia de Luidi Shudy Ono


Nasceu no Japão no dia 30 de Outubro de 2003, o menino Luidi Shudy Ono, em uma família de classe média.Na época, a mãe Luciana Tatibana era dona de casa e já tinha uma filha de 2 anos.

Luciana descobriu que seu filho tinha problema de autismo através do exame médico anual, ele tinha um ano e seis meses. Ela havia percebido algumas diferenças em relação a irmã: ele não falava.Não tendo muitas informações sobre o autismo, a mãe ficou desesperada.

Com apenas três anos Luidi já tinha sido discriminado várias vezes, a pior vez foi quando ele estava no teatro : ele ficava feliz e batia palmas, então veio uma mulher e chamou-o de mal educado.

Hoje em dia, as pessoas o adoram, já quem não o conhece, geralmente o confunde com pessoas mal educadas, pois crianças que possuem o autismo são alegres e não sabem a hora de se comportarem.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Depoimentos de pessoas discriminadas

O preconceito racial afeta milhares de habitantes de todo o mundo. Isso acontece, pois há pessoas discriminam outras, por acreditarem que são melhores que os outras, em várias questões como: na cor, na sabedoria, na renda mensal, na escolha da religião, nos bens que possui, entre outras. Veja alguns depoimentos de pessoas discriminadas:



TEXTO 1


No ano passado eu passeava num shopping de Curitiba com a minha mãe, quando gostei de uma blusa.
Entrei na loja.Vi o preço. Era caríssima. Mesmo assim quis experimentar.
Mas ninguém me atendia. As vendedoras me olhavam de cima para baixo.
Olhavam e faziam que não me via.Fiquei nervosa e fui embora. Disse a minha mãe o que tinha acontecido. Decidi então voltar. Entrei e contei ate dez. Todos continuavam a me ignorar. Ai explodi. "Será que tenho de abrir minha bolsa e mostrar o cartão de credito?" Virei as costas e sai. A gerente então correu atrás de mim. Tentou me explicar que não podia adivinhar que eu tinha dinheiro para comprar a blusa. Não quis ouvi-la, não. Poxa, só porque sou negra não posso ter dinheiro? O preconceito existe, sim...

Cinthya Rachel, 18 anos, a Biba do castelo Rá-Tim-Bum







Texto 2


Em março deste ano eu estava nas Lojas Americanas procurando um presente paras minha mãe, e carregava um caderno que ela havia comprado lá mesmo noutro dia. Ai chegou uma segurança e foi logo me acusando de roubo. Revistou minha bolsa e como não tinha a nota fiscal comigo, fui levada ao Juizado de Menores. Só quando minha mãe apareceu com o comprovante é que fui liberada.
Eu fiquei muito nervosa, nuca tinha sido acusada de roubo, e nem xingada por ser negra. Foi a minha mãe que fez me ver que isso era racismo. Ainda bem que não todo mundo assim racista. Eu tenho orgulho de ser negra estou feliz com a cor que Deus me deu.

Isabela Santos 14 anos, Salvador.



Isabela e sua mãe moveram uma ação contra a empresa por racismo. A juíza Maria Santiago condenou as Lojas Americanas a pagarem a Isabela 1 Milão de reais de indenização por danos morais.







Texto 3


Desde os 12 anos, coloquei na minha cabeça que eu poderia me dar bem no futebol. Era um sonho, eu sabia. Então por segurança, estudava para ser torneiro mecânico. Enquanto eu vendia pasteis em feiras livres, meus dois irmãos capinavam o jardim dos vizinhos. Mamãe oferecia tapetes nas ruas e papai era gari da prefeitura. A vida era difícil refrigerante e frango, só aos domingos. Na escola, como eu não tinha dinheiro para comprar doces na hora da merenda meus amigos diziam: “Também seu pai é preto e lixeiro”. Até hoje me lembro de um garoto branco, o Marcos. Ele era muito rico para os nossos padrões, mas era o único que não se incomodava com a minha cor. Era o meu melhor amigo. Tocávamos as roupas e ele deixava eu usar a dele muito mais caras e bonitas do que as minhas. Eu nunca ia ás festas boas do meu bairro.Tinha medo da discriminação. Sei que os grã-finos me olhavam de maneira diferente, então procurava o povão em bailes funk. Tudo isso era triste para mim, mas a pior decepção foi quando me apaixonei pela a filha de um marinheiro. Ele na o admitia vê-la ao lado de um negro de cabelo black power. E esse racista arruinou tudo


Marcelo Pereira Surcin, o Marcelinho Carioca jogador de futebol

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O Preconceito racial(cena da novela duas caras)

aqui esta mostrando o preconceito racial

domingo, 30 de março de 2008

quarta-feira, 26 de março de 2008

Vândalos invadem igreja e destroem imagens

Na madrugada desta segunda-feira(24/03), vândalos invadiram a igreja Matriz de Santa Rita, da cidade de Boca da Mata, distante 80km de Maceió, e destruíram diversas imagens dos santos. A ação criminosa foi descoberta nesta manhã(25/03), quando a pessoa responsável pela faxina da igreja chegou para limpar o local.De acordo com informações repassadas por um morador do município, além de quebrarem imagens, os vândalos ainda deixaram muitas delas de cabeça para baixo espalhadas pela igreja.A Polícia está no local e a população católica revoltada e chorando se concentra, neste momento, em frente à Matriz. A invasão aconteceu depois da tradicional missa de domingo(23/03), celebrada pelo padre Nivaldo Oliveira.Até o momento, não se tem informações sobre os possíveis responsáveis pelo ato de vandalismo, mas acredita-se que eles tenham entrado por uma das janelas laterais do templo.

Fonte: Primeira Edição

Noticia:Discriminaçao das religioes